Kleyton de Carvalho Mesquita, Josenilson Antônio da Silva e Ana Carolina de Souza Machado Igreja
RESUMO
A educação a distância surgiu no século XIX, destinada às classes populares menos favorecidas. Com o surgimento da internet e o avanço da informática, esse modelo de ensino pôde ser aperfeiçoado e utilizado para cursos de ensino técnico, superior e mesmo de pós-graduação. Segundo muitos autores, a educação a distância alcançou eficácia igual ou superior ao ensino presencial na educação de adultos. O extraordinário avanço do conhecimento na área médica nas últimas décadas representa um desafio para esses profissionais, que necessitam manter seus conhecimentos sincronizados com as novas descobertas. Para tal, torna-se necessária a capacidade autônoma de aprendizado. A Educação Médica a Distância é uma inovação em crescimento que promete ser cada vez mais considerada pela classe médica na procura por cursos de atualização. O presente artigo objetiva discutir a aplicabilidade da Educação Médica a Distância, as particularidades desse tipo de ensino e os desafios ainda presentes em sua implementação por meio de revisão qualitativa nos idiomas português e inglês nas bases de dados Medline, SciELO e PubMed, sem limites para data de publicação.
Palavras-chave. Educação continuada; educação médica; educação médica continuada; educação em saúde; educação a distância
ABSTRACT
Applicability of distance learning in continuing medical education Distance learning emerged in the 19th century and it targeted underprivileged classes. With the advent of the Internet and the advancement of computer technology, this teaching model could be perfected and applied in technical education, graduation and even postgraduation courses. According to many authors, distance learning is now equally or even more efficient than face-toface learning in adult education. The extraordinary and continuous advances in medicine over the past decades represent a constant challenge to physicians, who need to keep up with the new discoveries. To this end, an autonomous capacity of independent learning is required. Distance Medical Education is a growing innovative field with an unlimited potencial for growth fueled by an exponential demand for continuing learning by health care professionals. This article discusses the applicability of Distance Medical Education, its particularities and implementation challenges. A qualitative review of Portugueses and English articles was done on Medline, SciELO and PubMed database without a set publication date.
Key words. Continuing education; medical education; continuing medical education; health education; distance
learning.
INTRODUÇÃO
Poucas áreas do conhecimento obtiveram tamanho avanço nas últimas décadas como a Medicina. As verdades médicas são mutáveis, e o profissional de saúde precisa estar em constante renovação a fim de manter seus conhecimentos atualizados. Diante das cargas horárias de trabalho crescentes e do mercado que desvaloriza progressivamente o setor saúde, os profissionais encontram dificuldades financeiras e temporais para frequentar cursos de atualização. Em meio a esse cenário, surge a educação a distância, propulsionada pelos avanços tecnológicos na área da informática.
A internet fornece meios de disseminar cursos de Educação Médica a Distância. Tais cursos têm se mostrado eficazes para a atualização e treinamento médicos. Vantagens dos cursos baseados na internet incluem flexibilidade, adaptabilidade aos estilos de aprendizado, interatividade e acesso a alunos geograficamente dispersos e comunicação entre alunos e educadores.1,2 Quando desenvolvidos de forma adequada, os cursos a distância podem resultar em ganhos de conhecimento iguais ou superiores aos métodos de ensino tradicionais.3
É notória a escassez de publicações sobre o tema. O presente artigo visa à discussão da importância, da aplicabilidade e das dificuldades da educação a distância, aplicada no campo médico do conhecimento.
A revolução na educação médica promovida pela internet pode ser considerada um divisor de eras, tornando cada vez mais amplas a sofisticação e a complexidade dos recursos disponíveis. O potencial educacional da internet se manifesta em uma multiplicidade de áreas e processos. Um grande impacto ocorreu na disponibilização de informações, por intermédio das publicações eletrônicas e dos sites especializados. O papel e a tinta cedem progressivamente seu espaço aos bits.4,5
Exemplo inquestionável da ampla disponibilidade bibliográfica virtual é a tradicional fonte de informações científicas médicas contida no Index Medicus, da National Library of Medicine dos Estados Unidos da América, disponível gratuitamente desde 1972. A pesquisa por palavras-chave dura segundos, e a maioria dos artigos tem o resumo disponível em inglês. Essa base de dados on-line, chamada Medline, é um recurso precioso para a classe médica.4
Dessa forma, a internet abriu portas para surpreendentes possibilidades, levando educadores ao redor do mundo a repensar a natureza do ensino e da aprendizagem médica.6
O uso de redes informatizadas possibilita que os profissionais e as equipes de saúde, sem necessidade de se afastarem dos serviços, participem de um processo de contínua aprendizagem, seja individual ou coletiva. Um programa de educação a distância em saúde deve ser compreendido como novo paradigma para a organização social de um campo de conhecimentos e práticas, com perspectivas de formação continuada e intercâmbios de experiências. Configura-se, assim, como um espaço aberto e flexível, permitindo a participação ativa de todos os seus integrantes.
Quando se fala em profissionais de saúde, a possibilidade de desenvolver um processo educativo e materiais que possibilitem ao aprendiz trabalhar no próprio ritmo e de acordo com seu estilo de aprendizagem é um grande atrativo, uma vez que se está lidando com uma população de adultos, comprometidos com o mercado de trabalho. É fundamental ressaltar a importância do espaço social da aprendizagem como elemento do processo de construção do conhecimento. São importantes, portanto, a interação, o diálogo educacional e o intercâmbio de ideias e experiências entre todos os atores da atividade educativa.7
O setor saúde enfrenta mudanças constantes e deve estar preparado para acompanhar produtivamente o acelerado avanço científico e tecnológico da sociedade contemporânea. Nesse sentido, o processo educativo, ao integrar ensino, investigação e prática, torna-se elemento estratégico.7
Sabbatini (1998) relatou dados que instigam reflexão acerca da importância da educação médica continuada, ou seja, o volume de informações médicas publicadas em papel duplica a cada quatro anos e meio; o volume de informações médicas publicadas na internet duplica a cada seis meses; cerca de 50% do conhecimento médico – principalmente sobre novas terapias – tornam-se obsoletos após três a quatro anos depois que o médico se forma.4
Essa espantosa renovação do conhecimento alcançada nas últimas décadas tornou compulsórios aos profissionais médicos atualização e estudo constantes. A solução para esse trabalho de Sísifo é uma ininterrupta educação médica continuada. Para tal, o médico precisa tornar-se capaz de aprendizado autônomo.4,6
A Educação Médica à Distância atinge potencialmente profissionais que, por restrições econômicas, geográficas ou financeiras, não podem participar de eventos científicos, congressos nacionais ou internacionais. Além disso, pode contribuir para que a excelência de diversos centros de ensino e pesquisa possa alcançar regiões distantes do País, descentralizando e universalizando o acesso ao conhecimento e à produção científica.8
Pesquisas mostram que os profissionais de saúde têm dificuldades práticas em realizar os cursos que julgam necessários para atualização e aperfeiçoamento profissional, sob a justificativa, na maioria dos casos, de indisponibilidade de tempo.9 É igualmente bem conhecida a distribuição irregular de médicos no território brasileiro, que concentra profissionais na Região Sul e Região Sudeste. Naturalmente, os cursos presenciais de especialização concentram-se nessas regiões, configurando um fator limitante à classe médica para atualizar seus conhecimentos.
Novas abordagens para a educação e formação são, portanto, necessárias.10 Uma opção que se encaixa primorosamente no molde autônomo de aprendizado é a educação on-line. No Brasil, ainda são poucas as iniciativas do gênero, mas estão crescendo.4 A procura por esses cursos encontra- -se em franca expansão.
Ademais, as cobranças formais para a educação médica continuada estão aumentando. Atualmente, a Associação Médica Brasileira exige comprovação dessa modalidade de educação como por meio de participação em congressos e cursos credenciados para renovação de títulos de especialistas.4
A educação a distância é tão antiga quantos os correios.8 A forma inicial de oferta dos cursos a distância era a correspondência e tinha como finalidade ampliar a oferta de oportunidades educacionais, permitindo que as camadas sociais mais pobres pudessem participar do sistema formal de ensino, sobretudo da educação básica, uma vez que as preocupações iniciais da educação a distância estavam focadas nesse nível de ensino e em cursos preparatórios para o trabalho.
A exemplo do que acontece nos dias atuais, as iniciativas de educação a distância eram tidas como de baixo nível, sofriam preconceitos e tinham o estigma de ser um ensino destinado à população marginalizada.
Os avanços tecnológicos, sobretudo o desenvolvimento da internet, tornaram mais visíveis as possibilidades do desenvolvimento e da aplicação da educação a distância, favorecendo, ainda no período final do século XIX e no início do século XX, a multiplicação de iniciativas em países da Europa, África e América. Países como Suécia, Inglaterra, França, Canadá, Estados Unidos e mais recentemente o Brasil são considerados grandes propulsores da metodologia da educação a distância.
A entrada do século XXI deu início a uma era de amplos debates sobre essa modalidade, muito embora uma parte significativa da comunidade educacional continue considerando-a como modalidade diminuída de ensino e sem qualidade suficiente para ser equiparada à educação presencial. O Ministério da Educação tem dedicado atenção a essa forma de ensino e vem publicando uma série de portarias normativas que estão servindo de fonte legal para demarcar os espaços, as formas de atuação das instituições e as características dos cursos.11
Um fator crítico para o estabelecimento de um programa on-line de Educação Médica a Distância diz respeito à qualidade e credibilidade técnica dos conteúdos. São necessários o estabelecimento de regras e fiscalização para esses cursos para que não sejam mais vistos com desconfiança pelos médicos. Em outros países, tais como Estados Unidos e Inglaterra, as associações médicas regulamentam e funcionam como entidades acreditadoras de qualidade para os cursos de Educação Médica a Distância. Os programas de garantia de qualidade, certificação e acreditação estão em expansão.8 Pesquisadores têm enfatizado a necessidade de padrões de qualidade para assegurar e proteger a integridade acadêmica do ensino on-line.10,12
Revisões sistemáticas e duas metanálises compararam a eficácia e a utilidade da educação por meio da internet com métodos convencionais de ensino.13-15 Algumas questões principais são enfrentadas pelos pesquisadores nesse campo: Trabalhos de educação médica baseados na internet funcionam? Se sim, a eficácia é comparável com o ensino convencional? Como podem seu impacto e custo-efetividade ser maximizado?
Em sua metanálise, Cook e colaboradores avaliaram a eficácia da Educação Médica a Distância e concluíram que, em média, formatos de internet foram equivalentes a formatos não internet em termos de satisfação do aluno, evolução dos conhecimentos, habilidades e comportamento.15
Schopf e Flytkjaer avaliaram os benefícios alcançados entre médicos e enfermeiros após um curso on-line sobre eczema atópico na Noruega. O curso alcançou igual satisfação entre os participantes. O custo de desenvolvimento do curso foi aproximadamente 126 mil dólares, e a economia dos alunos em despesas com viagem foi cerca de 80 mil dólares.16 Os gastos com viagens, portanto, corresponderam a mais da metade dos custos de desenvolvimento do curso. Naquele país, médicos generalistas obtêm reembolso de custos da viagem e hotel quando frequentam cursos de educação médica continuada.17 Apesar de não ser realidade em nosso país, esses números confirmam a viabilidade financeira do desenvolvimento desses cursos.
Avaliações econômicas de Educação Médica a Distância são raras.18 Em um estudo realizado por Walsh, o aprendizado on-line mostrou-se mais custo- efetivo em comparação aos métodos tradicionais de aprendizagem para clínicos gerais.19
Diversos estudos internacionais vêm relatando que intervenções educacionais melhoram não só o desempenho dos médicos, mas também os desfechos clínicos.8,20 A maior parte das publicações nessa área, entretanto, carece de método adequado. As consequências são resultados genéricos e exageradamente otimistas.
O modelo educacional classicamente utilizado nas universidades e nos centros de ensino permaneceu estático e resistente a mudanças por muitas décadas. Muitos professores se configuram como detentores maiores do conhecimento e utilizam abordagens educacionais tradicionais, sem inová-las, conservam o aprendizado centralizado em sua figura, mantendo-os como controladores e agentes de todo o processo instrucional.6 Tal modelo torna-se cada vez mais anacrônico e mostra-se ineficaz diante das novas realidades do mercado de trabalho e do progresso do conhecimento.
O surgimento de novas tecnologias propulsiona a mudança gradativa do foco do sistema educacional, desloca-o do ensino reproducionista para o construcionista. Tal estratégia de intervenção educacional promove aperfeiçoamento e mudanças das práticas clínicas. O conhecimento passa, então, a ser considerado como ação e comunicação construídas socialmente envolvendo os aprendizes. Em tal cenário, o professor passa a ser visto como um facilitador do aprendizado, em vez de ser seu condutor único.6,20-22
Uma outra característica do modelo da educação a distância é a transição da pedagogia (a arte de ensinar, centrada no professor) para a andragogia (a arte de ajudar o adulto a aprender), mais adequada para a educação de adultos.22 O clássico modelo de ensino reproducionista conduz à passividade e à superficialidade, assim como à falta de criatividade, curiosidade e compreensão sobre os fenômenos e experiências vivenciados. É fundamental que sejamos capazes de vencer os atuais desafios da educação permanente em saúde, compartilhando e tornando acessível o conhecimento científico e preparando os profissionais para o aprendizado contínuo ao longo de suas vidas.7
Embora comunicações sincrônicas e assincrônicas coexistam na educação a distância, existe predomínio das tecnologias assincrônicas. Tecnologias sincrônicas promovem interação em tempo real entre professores e alunos. Os chats (salas de bate- papo eletrônico) e as videoconferências interativas são bons exemplos. São tecnologias mais complexas e que limitam o aluno e o professor, tanto no tempo (data e hora marcadas), quanto no tamanho da classe. Já tecnologias assincrônicas, como fóruns, permitem que o aluno progrida ao seu próprio ritmo e recorra ao professor somente quando necessário.6 A comunicação assincrônica independe do tempo e do lugar onde se encontram os atores do processo, tornando-se interessante para alunos adultos que têm compromisso com o mercado de trabalho.
A implementação da educação por meio da web permite acesso estruturado a recursos de multimídia. A ampla gama de recursos oferecidos on-line compreende artigos, revistas e livros eletrônicos, sites da web, vídeos digitais, programas de informática, simulações clínicas e questionários interativos.
A educação a distância propicia variadas possibilidades de estudo e atende às diferentes formas de aprender. Entretanto, a preocupação quanto à abordagem educacional é fundamental, visto que recursos tecnológicos não garantem o aprendizado per se. Os principais elementos-chave da educação a distância encontram-se sumarizados.10,11,23,24
CRÍTICAS À EDUCAÇÃO MÉDICA A DISTÂNCIA
Apesar de sua importância, a Educação Médica à Distância apresenta numerosos questionamentos. Sabe-se que no Brasil as escolas médicas e os hospitais de ensino dedicam pouca atenção a essa modalidade, e o investimento para a atualização dos profissionais parece escasso.25 Nesse cenário, o espaço para a Educação Médica a Distância está frequentemente vinculado a investimentos de indústrias farmacêuticas ou de equipamentos, uma vez que carece de políticas públicas, planejamento e investimento governamental direcionados a um programa adequado, ágil e confiável de formação continuada aos profissionais médicos.25,26 Perterson mostrou que o número de ações em educação médica continuada oferecido por universidades era menor que o oferecido por sites comerciais, e muitos não atendiam aos padrões mínimos de qualidade.26
Sklar, em uma análise de trezentos sites de educação médica continuada, relata que grande parte das atividades presentes baseia-se em concepções tradicionais de educação, e a maioria dos participantes não aproveita a oportunidade oferecida pelo sistema em oferecer múltiplas possibilidades de aprendizado e interação entre os membros. Relata também que os objetivos das atividades nem sempre estavam claros e que o professor persiste como figura central responsável pela condução dos métodos interativos.26
Nota-se que muitos docentes, especialistas na área da saúde, priorizam a qualidade estética e sofisticação tecnológica na Educação Médica a Distância e dedicam pouca atenção aos aspectos pedagógicos, tais como a seleção de métodos de ensino que provoquem situações de aprendizagem significativa, reflexiva e crítica. Parte dessa carência pode ser explicada pela falta de formação específica desses profissionais para a atividade educativa e pela íntima familiaridade com o modelo tradicional de ensino, ainda em vigor.25
CONCLUSÕES
Encontramo-nos às portas de uma nova era na educação médica. As novas tecnologias assinalam um abalo nas velhas estruturas do ensino.5 A velocidade com a qual os conhecimentos em saúde se tornam obsoletos é crescente, bem como o contínuo e galopante progresso das ciências médicas, que se perpetuarão nas décadas seguintes. Esse acelerado desenvolvimento tecnológico impulsiona o desenvolvimento da educação a distância, tendo em vista a necessidade de oportunidades flexíveis que ofereçam atualização do conhecimento médico.4,10,11 As gerações presentes já vivenciam o impacto da utilização da internet na educação permanente. É fundamental construir um saber que disponha essas inovações a serviço do desenvolvimento intelectual e social dos indivíduos da nossa sociedade e da melhora da qualidade da atenção à saúde da população.7,27,28
Numerosas são as dificuldades da educação médica a distância, desde um investimento real para a qualidade
dessa forma de ensino, melhores ações pedagógicas que aproveitem a oportunidade oferecida pelas multimídias bem como uma formação médica para o ensino da Educação a Distância centrada não apenas no professor. Diante das dimensões territoriais de nosso país, da concentração de recursos e conhecimento em regiões especificas, a educação médica à distância parece ser um mecanismo que, se bem planejado, poderia disseminar a excelência de renomados centros de ensino pelo País, cuja aplicabilidade facilita o acesso ao conhecimento e ao aperfeiçoamento profissional daqueles que residem em áreas distantes e cujas populações sofrem com a má qualidade da assistência à saúde.8
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